Locais de Mergulho

A Amora fica localizada na costa Sul da ilha de S. Miguel entre Ponta Graça e a Ribeira Quente.

Ao contrário dos outros spots de mergulho, este é caracterizado por não ter qualquer tipo de formação rochosa, mas sim pedra rolada de dimensões consideráveis assentes num fundo de areia.

O mergulho inicia-se a uma profundidade de 15/ 16 metros, descendo até aos 28 metros de profundidade máxima, onde vivem meros de grandes dimensões. Durante todo o mergulho somos acompanhados por peixes-cão, bodiões-vermelhos, vejas e garoupas.

Espalhos por toda a zona de pedra encontram-se peixes-rei, peixes-rainha, sargos, moreias e salemas. No azul é comum encontrarmos grandes cardumes de chicharro, lírios e bicudas.

O local de mergulho âncoras do ilhéu, deve o seu nome ao facto de existirem neste local diversas âncoras centenárias de tamanho e tipologia variada, espalhados numa zona reduzida. A razão desta concentração deve-se à importância histórica da Vila Franca do Campo, primeira capital histórica da ilha.

O topo desta pequena baixa com cerca de 30-40 metros de extensão, localizada a meio caminho entre a marina e o ilhéu de Vila Franca do Campo, encontra-se apenas a 14 metros de profundidade, enquanto que o fundo de areia localiza-se nos 22 metros. Espalhados em redor da baixa encontram-se cerca de 8 âncoras, as maiores com mais de 2 metros de comprimento, existindo mais algumas âncoras afastadas em redor da baixa.

Ao interesse arqueológico deste mergulho acresce uma vida marinha bastante interessante com grandes ratões e pequenos salmonetes junto ao fundo de areia. Em cima da baixa são comuns várias espécies de moreias e nudibrânquios bem como várias espécies de crustáceos nas pequenas grutas e reentrâncias junto ao fundo da baixa.

Os Arcos da Caloura situam-se na costa Sul de São Miguel, a apenas 300 metros das costa. Esta zona, localizada numa baía abrigada, apresenta geralmente pouca corrente e um fundo formado por escoadas lávicas, onde se podem observar fantásticos arcos e uma caverna de grandes dimensões, com quatro entradas.

O topo da caverna encontra-se a 5 metros de profundidade, descendo depois para uma das suas entradas, a 16 metros de profundidade. Este cenário fantástico, onde se pode observar a entrada da caverna e alguns pequenos arcos em redor, é habitado por dezenas de diferentes espécies de pequeno tamanho como solhas e peixes-balão, peixes-rei, peixes-rainha, salemas, sargos, castanhetas-pretas, castanhetas-amarelas, vejas, garoupas e várias espécies de moreias.

Ao entrar na caverna, é muitas vezes observado um cardume de grande enxaréus no seu interior, bem como alguns meros residentes, que normalmente se encontram em buracos muito estreitos. No seu tecto podem observar-se vários nudibrânquios de diferentes espécies.

A Baixa do Frade localiza-se a apenas 20 metros da costa, perto do farol de Ponta Garça que se destaca da costa a mais de 100 metros de altura e a cerca de 3 milhas a Este da marina de Vila Franca do Campo. Este local de mergulho apresenta uma variedade de fundo e espécies bastante diversificadas.

O topo da baixa localiza-se nos 7-10 metros de profundidade, onde se pode ver uma imensidão de pequenos peixes coloridos típicos dos mares dos Açores. Esta baixa cai depois para Este e apresenta fantásticas ramadas de coral negro típico dos mergulhos a grandes profundidades, a apenas 14 metros. Seguindo pela parede da baixa o fundo de areia e rocha encontra-se entre os 22 e os 25 metros onde é possível ver por vezes ratões de grandes dimensões.

Seguindo para Norte encontramos outra parede cuja base dá origem a duas pequenas grutas onde é habitual ver meros, um deles de grandes dimensões e extremamente afável. Este é também um excelente local para observar cardumes de peixes pelágicos como lírios, enxaréus e bicudas.

A Baixa do Pisão situa-se na costa Sul da Ilha de São Miguel. A apenas 100 metros de distância da costa este spot caracteriza-se por uma mistura de mergulho costeiro com mergulho em parede.

Entre os 6 e os 9 metros, no topo da baixa observam-se várias formações rochosas que formam entre si, canyons, onde é possível observar várias espécies de moreias, de nudibrânquios, polvos, peixes-rainha, castanhetas-amarelas e onde por vezes também se podem observar cavalos-marinhos. A Este temos a parede…

Descendo inicialmente a uma profundidade de 12 metros atingimos a areia. Aí podemos encontrar solhas, salmonetes e por vezes ratões. Na parede e apenas a 15 metros de profundidade podemos encontrar ramadas de coral negro. No azul podemos encontrar diversas espécies como, peixes-porco, cardumes de salemas, lírios e também Bicudas.

A 16 de Janeiro de 1964, um cargueiro afundava a 800 metros da costa, em frente à Igreja de São Roque, na costa Sul da Ilha de S. Miguel. Uma investigação mais aprofundada à história desta embarcação viria a revelar que o cargueiro era afinal, originariamente, o Edwin L Drake, um Liberty-Ship construído durante a segunda Guerra Mundial nos Estados Unidos e um dos poucos navios deste tipo a participar na operação de desembarque das tropas aliadas na Normandia.

Hoje em dia, este cargueiro ainda se encontra no mesmo local, descansando em posição vertical sobre o fundo de areia a 20 metros de profundidade, a poucos minutos da capital dos Açores e proporcionando mergulhos incríveis. Pela sua importância histórico-cultural e para o mergulho, o naufrágio e a área circundante constituem um parque arqueológico subaquático. Todo o mergulho é efectuado à volta da embarcação, cujo topo da Popa se encontra a 9 metros e a proa na parte mais profunda a 20 metros.

A Popa, a Norte, apresenta-se ainda bastante intacta e seguindo para Sul em direcção à Proa entre os destroços, é possível observar algumas divisões intactas bem como uma imensidão de escadas, rolamentos de cabos, grandes tubos e mesmo as caldeiras do navio. Toda esta zona constitui um parque arqueológico subaquático criado para a preservação do navio e a sua vida marinha. Por entre os destroços, observa-se uma abundante vida marinha constituída por espécies comuns dos fundos dos mares dos Açores mas em quantidades surpreendentes. Conheça mais detalhadamente a história do “Dori” aqui. (link para a apresentação).

O Ilhéu de Vila Franca do Campo situa-se na costa Sul da Ilha de São Miguel, a menos de 500 metros da costa, mesmo em frente à Vila a que deve o seu nome. O Ilhéu, de forma circular, corresponde à parte emersa de um pequeno vulcão submarino originado há mais de 4 mil anos.

Este mergulho é efectuado no lado Oeste do Ilhéu de Vila Franca do Campo. Entre os 8 e os 13 metros temos uma plataforma onde podemos encontrar formações de buracos naturais e algumas passagens. Nesta zona habitam peixes-rei, sargos, vejas, salemas e também as castanhetas.

Entre os 13 e os 22 metros temos uma parede repleta de vida com moreias, polvos, abróteas, garoupas e também diversas espécies de nudibrânquios. Na areia temos sempre as solhas e os frenéticos salmonetes. Também na areia é comum encontrar diversas espécies de raias e inclusive ratões de grandes dimensões. Ao olhar o azul que rodeia este fantástico cenário, é possível encontrar enxaréus, lírios, bicudas e grandes cardumes de chicharros.

A área protegida do Ilhéu de Vila Franca do Campo está localizada em frente à cidade após o seu nome, a menos de 500 metros da costa. Oferece vários mergulhos excelentes, adequados a todos os níveis de experiência, bem como muitas oportunidades de mergulho.

Dentro da ilhota, você encontrará uma grande baía criada pela cratera de um vulcão extinto que se elevou do mar por mais de quatro mil anos. Este é outro ótimo local para mergulho. O “Cozinha” está localizado no lado leste da ilhota, e aqui encontramos várias passagens ao longo da parede até uma profundidade de 10 metros de grandes rochas que rolaram a ilhota devido à erosão e pequenas formações rochosas que são misturadas com areia. profundidade máxima de 18 metros.

A área é protegida e existe uma abundância de Açores chromis (Chromis limbata), tufos ornamentados (Thalassoma pavo), pombos-negros (Serranus atricauda), peixe-papagaio (Sparisoma cretense), peixe-palhaço (Labrus bergylta), peixe-boi barrado, moreias. , polvos comuns (Octopus vulgaris) e garoupas escuras (Epinephelus marginatus). No fundo do mar, é provável que você encontre arraias comuns (Dasyatis pastinaca) e, na coluna de água, geralmente existem trevais brancos (Pseudocaranx dentex), barracudas de boca amarela (Sphyraena viridensis), macacos Almaco (Seriola rivoliana) e anchova. (Pomatomus saltator).

O Tufo situa-se na costa Sul da Ilha de São Miguel, entre Ponta Garça e a Ribeira Quente. Após descer para o topo da baixa que se situa apenas aos 4 metros de profundidade, caímos na baixa para Norte até um máximo de 11 metros.

Seguindo a baixa para Sul iremos ter um máximo de 15 metros. As inúmeras passagens entre grandes pedras que formam autenticas paredes e as fendas nas rochas são verdadeiros santuários de vida. Várias espécies de moreias, polvos, garoupas, vejas, rascassos e peixes balão podem ser observados durante o mergulho.

É também habitual avistarem-se congros de dimensões bastante consideráveis. No topo da baixa peixes-rainha, salemas e peixe porco são algumas das espécies que nos brindam com a sua presença durante a paragem de segurança. É bastante frequente também aparecerem grandes cardumes de lírios e de bicudas.